No. 793 – Você conhece os hinógrafos do “Cantor Cristão”? – 01 dez 13

//No. 793 – Você conhece os hinógrafos do “Cantor Cristão”? – 01 dez 13

No. 793 – Você conhece os hinógrafos do “Cantor Cristão”? – 01 dez 13

Música – No. 793

Você conhece os hinógrafos do “Cantor Cristão”?

(“In memoriam” de Isaltino Gomes Coelho Filho)

Rolando de Nassau

 

Em 2011, depois de muito tempo observar que os programadores das  Ordens de Culto das igrejas evangélicas fazem constar, ao lado dos títulos dos hinos,  os respectivos nomes dos autores e compositores, sugeri que eles só se referissem aos  hinógrafos, isto é, aos autores das letras (OJB, 13 fev 2011).

Isto porque para o cultuante comum contemporâneo seria interessante  saber quais foram os autores e tradutores que escreveram, entre 1890 e 1970, as letras dos hinos do “Cantor Cristão”. Ele poderia apreciar a qualidade literária dos  hinógrafos de um passado não muito recente.

Fico curioso para saber se o meu leitor conhece os hinógrafos do “Cantor Cristão”; será que ele conhece os do “Hinário para o Culto Cristão”; e os autores  das letras dos cânticos (“corinhos”)? Viveram (ou vivem) as letras de seus hinos?

Ele seria espiritualmente recompensado pelo conhecimento das circunstâncias em que os hinos foram escritos e de certas particularidades das vidas dos autores. A seguir, propomos um questionário sobre cinco hinógrafos importantes na  história dos Batistas no Brasil e cinco hinos fundamentais na hinodia denominacional.

1) Na manhã ensolarada de 10 de junho de 1890, antes de desembarcar no  porto do Rio de Janeiro, o evangelista congregacional terminou de traduzir um hino  que encontrara num hinário recente, que trouxera da Inglaterra.

Para correção do hino, mostrou-o ao seu companheiro de viagem, um evangelista que vinha para fazer uma campanha no Brasil, onde predominava a Igreja Católica Romana. Esse é o mais antigo na hinodia batista usada no Brasil! É o hino  de um visionário!

Depois desse hino, ele publicou a primeira edição do “Cantor Cristão”  e escreveu as letras de mais 112 hinos (OJB, 28 ago 77 e 12 jul 81).

Quais eram os nomes dos evangelistas? Qual é o título e o número do  hino no CC?

2)   Foi o segundo maior hinógrafo do “Cantor Cristão”. Escreveu, traduziu  ou adaptou 72 letras de hinos.

Seu hino mais famoso é uma oração em favor do Brasil, inspirada na  melodia de um hino norte-americano publicado em 1916. É o hino de um cidadão!

O autor, missionário norte-americano, amava tanto o Brasil (a quem  chamava de “minha pátria” e por quem ansiava morrer, “para ficar a pátria salva”),  foi sepultado em Petrópolis (RJ). (OJB, 22 jul 2002).

Qual era o nome do missionário? Qual é o título e o número do hino?

3) O autor do hino agora visado, era, em 1917, pastor de uma igreja no  outro lado da baía de Guanabara. Nesse ano, iniciou a construção do templo. O povo  da cidade não ficou satisfeito, pois sabia que nessa “casa de oração” não haveria lugar para a idolatria.

Certa noite, um forte vendaval derrubou a construção. Em seguida, baderneiros queimaram a bancada do futuro templo. Diante da triste situação, o pastor  sentiu-se inspirado para escrever a letra do hino, comentando as lutas e as vitórias  dos crentes (OJB, 21 dez 86). É o hino de um combatente!

Qual era o nome do pastor? Qual é o título e o número do hino?

4) A letra do hino que propomos para despertar a sua memória foi traduzida em 1924 pelo pastor de uma igreja suburbana no Rio de Janeiro.

O tema é: Deus como refúgio do crente. O próprio tradutor assim expressou seu sentimento: “Lutas sem cessar eu estava passando no pastorado. Recebi  conselho de abandonar a Igreja. Deus manifestou o Seu poder de um modo maravilhoso, removendo os obstáculos”. É o hino de uma pessoa confiante em Deus!

As outras 15 traduções desse pastor obtiveram o agrado geral das congregações; estão entre os hinos favoritos do povo batista brasileiro (OJB, 27 jan e 03  fev 85). Qual era o nome do pastor? Qual é o título e o número do hino?

5) O último hino a entrar no “Cantor Cristão” teve a participação de três  militares (um cabo, um capitão e um general), mas é o hino de todo evangelista!

Um deles, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), serviu como cabo  na infantaria do exército norte-americano que lutara na Europa. No segundo semestre de 1964 era membro da Comissão do Hino Oficial da Campanha Nacional de Evangelização, prevista para ser realizada durante o ano de 1965.

O presidente da Campanha convidou o presidente da Aliança Batista  Mundial, na ocasião um pastor brasileiro que era capitão do Exército, e tinha sido  capelão do Regimento “Sampaio” da Força Expedicionária Brasileira na Itália, para  escrever a letra do referido hino. Mas em agosto o convidado precisou viajar à Europa e África, representando a Aliança Batista Mundial.

Então, a Comissão entrou em contato com alguns reconhecidos poetas  batistas. Entre as contribuições destacou-se a de um general.

Em novembro foi lançado o hino oficial, cujo estribilho ainda ressoa. U-   sando a letra do general e a música do cabo, foi cantado várias vezes na 47ª. Assembleia da CBB, em Niterói (RJ), e em 31 de janeiro de 1965, com a presença de 150 mil  pessoas, no Estádio do Maracanã. (OJB, 15 nov 1964).

Alguém apropriadamente comentou: “Foi preciso que um capitão desobstruísse o caminho para que o general e o cabo se encontrassem!”.

Quais eram os seus nomes? Qual é o título e o número do hino no CC?

O leitor que desejar apurar se deu as respostas certas ao questionário  poderá escrever para o nosso e-mail:  nassau@abordo.com.br

Terá uma noção de quanto conhece a respeito dos hinógrafos do “Cantor Cristão” …

(Publicado em “O Jornal Batista”, de 01 de dezembro de 2013, p.3)                        (www.abordo.com.br/nassau/art_04hg.htm#08)

2018-02-24T11:35:56+00:00 By |Hinógrafos|